Ao falarmos de recrutamento externo, é preciso entender apenas que se trata de um processo realizado exclusivamente fora da empresa , podendo abranger também suas filiais.
Neste formato, as desvantagens e vantagens também são bem claras, e como sempre, é preciso certo jogo de cintura para trabalhar com as diversas variáveis que se encontram nele, sabendo que neste processo, todos os fornecedores externos e clientes podem participar do processo, assim como quem nunca ouviu falar da empresa.
Também precisamos entender que este processo não é eternamente fechado, podendo se transformar mais adiante em processo misto, onde pessoas internas a empresa também poderá participar, ou ainda se transformar em processo externo, onde somente as pessoas de fora do âmbito da empresa poderão participar.
E quando ocorre isso? Bem, não existe uma fórmula mágica, mas digamos que no processo externo não se tenham muitos candidatos para uma vaga e o setor de RH pode ficar com receio da mesma não ser preenchida, sendo assim, abre o recrutamento para o público interno também.
Neste caso, o preenchimento da vaga é realizado através da admissão de candidatos externos a empresa, podendo ser através de indicações dos próprios colaboradores se assim for o caso.
Para abrir um recrutamento externo é preciso ter em mente alguns motivos que o leve a este processo aberto externamente, e citaremos os mais importantes neste caso:
O valor gasto de um recrutamento externo geralmente é mais alto do que recrutamento interno, pois ao inserir sua vaga em portais de empregos pagos, anúncios pagos de jornais, ligações para celulares e telefones fixos dos candidatos, disparo de mailings, contratação de empresas terceirizadas, tudo isso gera um alto custo por vaga.
O tempo para uma decisão sobre a seleção é mais demorado, pois requer um cuidado muito maior e mais profundo de análise de testes e provas, além de entrevistas e dinâmicas realizadas.
Os colaboradores atuais podem se sentir injustiçados por oferecer a vaga para outros de fora e não valorizar o seu trabalho internamente.
A integração é mais demorada, pois ao contrário do colaborador interno, os novos contratados precisão aprender a se relacionar nesta nova cultura, podendo ainda levar alguns meses, dependendo de como for seu novo ambiente de trabalho.
Pode criar também distorções ao nível salarial, pois geralmente os salários externos são maiores do que os praticados em sua empresa para quem desempenha a mesma função, ainda mais que uma determinada pessoa pode estar só auxiliando nesta função até que o novo colaborador assuma.
Os passos são muito semelhantes aos passos do recrutamento interno, diferindo em algumas partes apenas. Em primeiro lugar, é preciso pensar em todas as informações que se deseja passar aos candidatos, assim como as datas, para quem enviar o interesse para sua seleção, o cargo e suas funções, data de início, salário e qual área e formações poderão participar, e demais dados que achar interessante para a seleção.
Para divulgar estas vagas, as empresas o fazem através dos seus diversos meios de comunicação externa:
Deve-se também deixar claro para os candidatos quais os critérios para a vaga, quantas posições estão sendo ofertadas, a forma de posicionamento e ascensão do colaborador para a vaga (contratação CLT, trainee, estágio, temporário e demais formatos).
Bem, esperamos que tenha aprendido muito sobre isso tudo e que recrutamento interno e externo para você como profissional, seja algo simples, porém, com critérios definidos, para que seja sempre justo e obtenha o melhor para sua empresa e para as pessoas que a formam.
Fonte: https://www.lideregestao.com.br/o-que-e-recrutamento-interno-e-externo-quais-as-diferencas/